As Necessidades do Brasileiro para a Casa do Futuro
A pandemia mudou alguns hábitos na vida dos brasileiros. Um estudo buscou entender quais mudanças e desejos os brasileiros têm para a sua residência daqui a 10 anos. A pesquisa “Casa do Futuro” realizada em julho/2021 pela Hibou (empresa especializada em pesquisa de mercado) contou com 2.398 pessoas.
A grande maioria dos respondentes tem preferência por um espaço fixo de escritório em casa, maior circulação de ar e ambientes de convivência. A luz natural também entrou na lista de preferências, assim como o desejo de ter uma área na entrada da casa para manter o hábito de higienizar as compras, sacolas e sapatos ao chegar.
75% consideram a segurança um quesito importante para os próximos cinco anos. 89 % deseja que os fios estejam menos aparentes para a conexão de aparelhos. Já 66% afirmam que pretendem ter um escritório para home office.
“A pesquisa aponta mudanças de comportamento e consumo bem interessantes com o passar dos anos. O conforto e a segurança do lar estão em alta entre os brasileiros. A casa do futuro reúne a comodidade de uma casa aconchegante e sustentável com as tendências tecnológicas que, em breve, farão parte da maioria dos lares do Brasil, como o painel solar e a automação residencial”, afirma Ligia Mello, responsável pela pesquisa e sócia da Hibou.
Na área de tecnologia, o estudo identificou a necessidade de uma rede elétrica que comporte a demanda dos aparelhos eletrônicos. As respostas também mostraram o desejo de ter uma automação residencial e assistentes por voz para maior comodidade.
A pandemia também trouxe necessidades para o conforto na residência, assim como áreas com mais espaço para crianças brincarem e locais para organização dos itens, respondentes também mencionaram o desejo de ter ambientes para receber amigos com comodidade e áreas que facilitem a limpeza.
Itens de sustentabilidade apareceram como necessidades que poderão ser adquiridas nos próximos anos, como reuso de água e energia solar. “Ficar em casa no período de pandemia fez o brasileiro ter descobertas importantes como o cuidado com a propagação do som – tanto o seu, quanto o do vizinho – ou as variações térmicas que eram desconhecidas antes do período de isolamento”, completa Lígia.